Arquitectas em Portugal:
Construção da visibilidade,
1942-1986

Financiamento FCT [PTDC/ART-DAQ/32388/2017]

A presença das mulheres arquitectas portuguesas no desenvolvimento da prática arquitectónica, da investigação e do ensino, está longe de se encontrar identificada e reflectida. As questões fundamentais que colocamos são: quem?, quando?, e como?, contribuíram as arquitectas para a nossa história da arquitectura, mesmo se quase sempre na sombra. O marco cronológico inicia-se em 1942, ano em que a primeira mulher, Maria José Estanco, conclui o curso de arquitectura em Portugal, e termina em 1986, ano crucial da história portuguesa. Por um lado, o país entra para a Comunidade Económica Europeia, por outro lado, assiste-se à explosão e massificação das escolas de arquitectura. Entre estas balizas cronológicas encontram-se grandes acontecimentos da história da arquitectura moderna portuguesa: entre outros, o Congresso de 1948 e o processo do SAAL. O trabalho de arquivo e da recolha oral de testemunhos possibilitam a compreensão do papel das arquitectas portuguesas neste período temporal, alargando as narrativas sobre a arquitectura em Portugal. De qualquer modo, as histórias e a história revelam já factos e personagens fundamentais e que se encontram antes e depois destes limites temporais, deixando antever a necessidade de, no futuro, se ampliar este mapa de investigação.

Equipa

Coordenação

Investigação

Consultoras/es

Gestão de projeto

Design

Local

Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa)

Duração

3 anos (Outubro 2018 a Setembro 2021)

Financiamento

FCT/MCTES através de fundos nacionais e, quando aplicável, co-financiado pelo FEDER, no âmbito do novo acordo de parceria PT2020.