A história das mulheres na arquitectura na Escola de Verão "Cidades e Género: Perspectivas e Estratégias"

O enquadramento dos desafios e das problemáticas da história das mulheres na arquitectura fi um dos temas abordados no primeiro dia da Escola de Verão "Cidades e Género: Perspectivas e Estratégias"(co-organização da associação Mulheres na Arquitectura, do projecto de investigação W@ARCH.PT e do projecto BIP/ZIP "Um Género de Escola!"). No dia 18 de Setembro, Patrícia Santos Pedrosa, coordenadora do W@ARCH.PT, partilhou uma tarde de reflexões com a arquitecta e investigadora Daniela Arias Laurino (Uruguai/Espanha, projecto Un Día / Una Arquitecta) e com as e os participantes da escola.


Escola de Verão "Cidades e Género: Perspectivas e Estratégias"

Pela primeira vez aconteceu em Portugal uma escola dedicada a temas da arquitectura e da cidade com perspectiva de género. Com co-organização da associação Mulheres na Arquitectura, do projecto de investigação W@ARCH.PT e do projecto BIP/ZIP "Um Género de Escola!", privilegiou-se a aplicação de uma metodologia reflexiva e participativa, com perspectiva de género. Entre os dias 18 e 20 de Setembro de 2019, no CIULisboa, a Escola de Verão "Cidades e Género: Perspectivas e estratégias", juntou estudantes de arquitectura, técnicas/os camarárias/os e pessoas ligadas ao associativismo, de diferentes partes do país, com especialistas nacionais e internacionais.

Durante 3 dias, conferências, worshops, caminhadas urbanas, visulização e debate de filmes, permitiram compreender quais as possibildiades de estratégias para: 1. Visibilização e reforço das profissionais (arquitectas, urbanistas, etc.) nos locais de decisão técnica e política; 2. Questionamento sobre a consolidação urbana das desigualdades e das consequentes resistências socio-espaciais e 3. Avaliação de realidades e processos urbanos consolidados ou em desenvolvimento e estratégias necessárias. O objectivo essencial foi cumprido: criar ambientes seguros e de debate que permitam aprender e trabalhar com ferramentas que visem a construção de estratégias mais sólidas de intervenção urbana com consciência das diversidades, para um quotidiano inclusivo.